terça-feira, 25 de maio de 2010

COMPANHIA DO LIVRO IPU

BLOG DESTINADO A TODOS OS FREQUENTADORES DA COMPANHIA DO LIVRO, AQUI VOCÊS PODERÃO CONFERIR AS NOVIDADES, DEIXAR SEUS COMENTÁRIOS E RECADOS....


BOM USO.

6 comentários:

  1. adorei o site enao sabia que no ipu tinha uma livraria com tantas opcoes assim, queria saber se ela e proxima do centro...pois estudo no patronato e tenho pedidos a fazer...

    Fabiana.

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  2. neste site constatei que os leitores da cidade podem agora se deliciar com ótimas obras e ficarem mais inforados sobre novas culturas...

    qual a faixa de preço dos seus livros?

    obrigado,

    Jamerson Paiva.

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  3. A Livraria Companhia do Livro fica na rua Padre Mororó, 356, centro, em frente à loteria. Nossos preços são variados, na faixa de R$ 1,00 a R$ 90,00. Tudo depende da obra. Visitem-nos sem compromisso.
    Visitar uma livraria é chique e comprova interesse pelo saber.

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  4. O PORTUGUÊS DO POVO

    Por Braulio Tavares – Jornal da Paraíba - 08 04 10

    Que língua interessante é o português. Interessante e complicada – para quem vem de fora. Lembro de uma história ocorrida no antigo Campus II da UFPB, hoje UFCG, em Bodocongó. Um professor holandês, chegado a Campina há menos de um ano, teve um problema familiar grave e precisava licenciar-se com urgência para ir à Holanda. Foi falar com o reitor, explicou os motivos e pediu uma licença de três semanas. “Pois não,” disse o reitor, comovido com o drama dele. O homem ficou aflito: “Mas é um assunto muito sério! Eu preciso mesmo ir!” “O reitor repetiu: “Pois não”. O homem quase chora: “Mas por que o senhor me nega esse direito?!...” Claro que ele viajou, só não sei é se resolveu o problema.

    Uma das melhores coisas do português é a fervilhância de novidades linguísticas que encontramos na rua, pelo simples fato de que as pessoas, quando precisam dizer alguma coisa e não encontram a palavra certa (ou melhor, a palavra que nos ocorreria se fôssemos nós a querer dizer aquilo), inventam na hora uma maneira própria de dizer. Recentemente um camelô, na Rua da Uruguaiana, vendia DVDs piratas do filme “Avatar”, anunciando aos quatro ventos: “Avatar em trimensão!” Ele se referia, claro, ao fato de que o filme era em 3-D, ou em terceira dimensão. O camelô (ou a pessoa que passou essa palavra para ele) percebeu intuitivamente que existe um precedente linguístico para transformar uma palavra com o prefixo “di” (significando dois) em outra com o prefixo “tri” (significando três), como em “difásico / trifásico”, por exemplo.

    A criação desses neologismos é um processo de evolução natural da língua, e acho engraçado como o tempo todo aparece gente dizendo que essas pessoas estão “falando errado”. Pergunto a razão e me respondem: “Porque essa palavra não existe, não tem no dicionário, eles falam assim porque são ignorantes”. Existe nas pessoas medianamente cultas a fantasia de que o Dicionário e a Gramática são uma espécie de Código Penal do idioma, dizendo o que é permitido e o que é proibido fazer. Não são. Dicionários e gramáticas são elaborados “a posteriori”: o povo (incluindo desde os camelôs até João Guimarães Rosa) inventa as palavras e as maneiras de falar, e quando algumas dessas maneiras se cristalizam e se impõem, os dicionaristas e gramáticos, diligentemente, registram, carimbam e aprovam. Nada mais.

    Cabe aos dicionaristas e gramáticos um papel parecido com o de um maestro numa orquestra – evitar as dissonâncias, estimular a harmonia, preservar a fidelidade à fonte, por exemplo. A língua portuguesa tem seus próprios mecanismos de criação de palavras, de articulação de frases, de conjugação de verbos, de uso de conjunções e preposições. Esses mecanismos são dela e lhe dão personalidade, sabor, fisionomia própria. Quando um camelô, intuitivamente, percebe esses princípios e os aplica, mostra que conhece a língua melhor do que seus críticos.

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  5. DIA DO ESCRITOR - 25 DE JULHO

    PARA O ESCRITOR

    Por Malu Mourão

    Todo aquele que escreve
    O mais puro sentimento,
    De seu coração sempre verve,
    A escrita com encantamento.

    Da alma vem a sua alegria
    Que externa com emoção.
    Seja na prosa ou na poesia,
    Fala a voz do coração.

    Exulta o belo ou o triste,
    Canta a glória ou a dor,
    Pois para ele só existe
    Escrever tudo com ardor.

    Neste dia consagrado
    Ao inspirado escritor,
    Deixo o meu abraço apertado,
    E os parabéns com amor.

    Caucaia, 25/07/2010 -via blog do jpMourão

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    paLAVRAS preciosas
    Lugar de onde se extrai o ouro semântico

    Por Airton Soares

    Nós, escritores, hackers do inconsciente coletivo; caçadores de novos significantes e significados, temos necessidade e compromisso (conosco e com a sociedade) de penetrar visceralmente nas palavras para extrair, reinventar néctares semânticos. E quanto mais familiaridade com os apetrechos lingüísticos (gramática,estilística e assemelhados) maior a probabilidade de sorver o encanto e o sortilégio das palavras.

    O Professor M. Murry retrata muito bem esta situação quando diz que “o escritor está perpetuamente procurando forçar a linguagem a carregar mais do que devia, incessantemente exercendo uma espécie de delicada violência sobre a linguagem”.

    E o exercício dessa “delicada violência”, caminho nem sempre adocicado, é estar “conectado” permanentemente com as formas lingüísticas e estudar a expressividade delas, isto é, a sua capacidade de transfundir emoção e sugestionar os nossos semelhantes.

    Murry diz ainda que o “motivo real para o escritor assim proceder é o seu desejo, seu intuito de aprimorar ao máximo seu contexto. É como se estivesse numa guerra, mas a vitória se ele a consegue é também a vitória da linguagem que se vê assim enriquecida e embelezada”.

    O escritor é um garimpeiro incansável de palavras preciosas (belas adormecidas!), é estúdio ambulante, é incansável chargista vocabular de plantão de suas emoções, é esponja sensível que absorve o que vê e o que não se vê. Por tudo isso, podemos afirmar:

    Escravo das emoções
    Papel, palavra, leitor
    Testemunhar o seu tempo,
    Eis a função do escritor.

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  6. Segunda, 26 de julho
    Dia das avós e dos avôs - Brasil e Portugal

    MINHA AVÓ, QUE JÁ É MORTA,
    QUERIA TUDO PERFEITO,
    ATÉ FAZENDO TORTA
    FAZIA TORTA DIREITO........ Li por Aí
    = = = = =
    Saiba mais em
    http://airton-soares.blogspot.com

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